Xande de Pilares e Marcelo Motta brilham em semifinal acirrada da disputa de samba no Salgueiro
Acompanhando de perto a série “Eliminatórias”, a noite de sábado foi marcada por mais uma etapa emocionante da disputa de samba-enredo do Salgueiro para o Carnaval 2025. Três parcerias avançaram para a grande final, que acontece na sexta-feira, 11 de outubro.
Parceria de Xande de Pilares: A primeira apresentação da noite foi conduzida por uma equipe de compositores formada por Xande de Pilares, Pedrinho da Flor, Betinho de Pilares, Renato Galante, Miguel Dibo, Leonardo Gallo, Jorginho Via 13, Jeferson Oliveira, Jassa e W .Correa. A torcida comparou em peso e sofreu grande impacto na quadra. Os intérpretes Pitty de Menezes e Charles Silva ofereceram um entrosamento impecável, proporcionando um show do início ao fim.
O refrão principal, “Macumbeiro, mandigueiro, batizado no gongá/Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar”, ecoou pela quadra e foi cantado com vigor pela torcida. A força do samba foi mantida ao longo de toda a apresentação, com o refrão de meio, “Tenho a fé que habita o sertão, de lampião, o cangaceiro”, também recebendo destaque pela energia. Foi uma exibição de grande impacto e força.
Parceria de Marcelo Motta: A segunda parceria da noite, assinada por Marcelo Motta, Rafa Hecht, Thiago Daniel, Clairton Fonseca, Júlio Alves, Kadu Gomes, Alex Oliveira, Daniel Paixão e Fadico, também encantou a quadra. Tinga, intérprete de Vila Isabel, foi um verdadeiro “monstro” na condução do samba, que se manteve forte do início ao fim.
O ponto alto, “Xangô, meu pai, amarra o inimigo e dá um nó”, foi um dos momentos de maior força da noite. O refrão de meio, com a letra “Quando moreno taca fogo na cabaça/O sertão fica pequeno pra tinhoso na garrafa”, teve excelente desempenho e foi muito bem recebido. A melodia variada e bem construída garantiu que o samba não perdesse rendimento.
Parceria de Fred Camacho: Fechando a noite, uma parceria composta por Fred Camacho, Luiz Antônio Simas, Eri Johnson, Diego Nicolau, João Diniz, Guinga do Salgueiro, Fabrício Fontes, Wilton Tatá, Gustavo Clarão e Francisco Aquino também se destaca. Com Evandro Malandro como intérprete principal, a apresentação manteve a força até o final.
O refrão principal, “O Salgueiro tem mandinga de preto velho!/Fundanga de marabô! Axé!”, foi bem recebido pela torcida, que acompanhou com entusiasmo. O refrão de meio também se destacou, com a letra reforçando a resistência e proteção espiritual.
As três parcerias mostraram qualidade, e a final promete ser acirrada, com grandes expectativas para a escolha do samba que representará o Salgueiro no Carnaval 2025.
