Presidente da Liesa reconhece: Unidos de Padre Miguel foi mal julgada no Carnaval 2025
O presidente da Liesa, Gabriel David, deixou clara sua posição sobre o rebaixamento da Unidos de Padre Miguel: a escola foi mal julgada e sofreu preconceito, especialmente por ser recém-chegada ao Grupo Especial, segundo suas palavras. Uma declaração que reacende a discussão sobre justiça na apuração.
Julgamento controverso e desabafo oficial
Gabriel apontou que o julgamento costuma ser mais rigoroso com escolas que acabam de subir, e destacou que não se pode admitir qualquer forma de racismo religioso contra agremiações que trazem enredos ricos na cultura afro-brasileira. Foi uma fala forte e simbólica para a comunidade de Vila Vintém, que se sentiu representada e ofendida no julgamento.
Reconhecimento público da falha e abertura ao debate
Apesar de lamentar o resultado, Gabriel ressaltou que o recurso da Unidos de Padre Miguel foi aceito e será levado para plenária com todas as escolas do Grupo Especial. Além disso, lembrou que existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que impede a Liga de interferir nos resultados após a Quarta-feira de Cinzas. Ainda assim, ele afirmou que é preciso buscar a verdade em conjunto com o Ministério Público e as demais agremiações.
O ato simbólico de resistência da escola
A comunidade de Padre Miguel reagiu com emoção e orgulho às declarações. Após anos de espera, o retorno à elite foi marcado por um desfile poderoso e cheio de significado — mas também por uma sensação de injustiça. A manifestação do presidente da Liesa trouxe à tona a urgência por revisões e reflexões sobre o processo de avaliação e as barreiras invisíveis que ainda existem.
