Águia que se ergue: a Portela mira o alto com promessa de gestão empresarial e nova era
Um chamado à retomada
Na quadra azul e branca, o vento trouxe mudança. A chapa Supera Portela assume o discurso com firmeza: “a Portela não vai mais ser chacota”. O tom é de virada estratégica e compromisso com uma escola que carrega sobre as asas a responsabilidade de renascer de dentro. O passado perguntava “até quando?” — agora a resposta vem no compasso da asa de águia.
Gestão corporativa na avenida
Mais do que promessa de carnaval, fala-se de mudança estrutural. A nova diretoria propõe gestão empresarial, foco em saúde financeira e transparência com a comunidade. Os que caminham pelos corredores da escola falam de dívidas, atraso, desatenção — e reconhecem que os pés do samba precisam de base firme para que a asa volte a bater com força.
Comunidade no centro do voo
Se a Portela vai retomar o voo, ela quer que cada componente sinta o ar da liberdade. Intelectuais da própria escola, velha guarda e segmentos manifestaram apoio, ansiosos por ver a agremiação reconectar com o bairro, com o samba, com o tempo em que ser portelense era símbolo de orgulho e não de dúvida. A asa tremeu, mas o voo agora é ensaiado.
Sapucaí como conclusão do plano
Quando chegar o desfile de 2026, a Portela não vai apenas entrar na avenida — ela vai mostrar que renasceu. A asa da águia voltará a rasgar os céus, o samba ganhará corpo de celebração e a comunidade encontrará na passarela a confirmação de que o voo valeu a espera. A promessa é voo alto, e o carnaval vai assistir.

