1 de dezembro de 2025
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Estação Primeira de Mangueira desfila com leveza e energia no minidesfile e mostra preparo para 2026

A Mangueira fechou a primeira noite de minidesfiles com uma apresentação que uniu leveza, energia e técnica de ponta — resultado de ritmo certeiro, samba bem construído e uma evolução fluida nas alas, que trouxe à pista o sopro de renovação de uma escola histórica.

A comissão de frente reviveu memórias ancestrais com coreografia que evocou antigas tradições, trazendo encantamento num entrelaçar de movimento, simbolismo e beleza. A dupla de mestre-sala e porta-bandeira brilhou com segurança e sintonia, alternando vigor e leveza com elegância.

A bateria, comandada com força, e o samba — poético e melódico — trouxeram coesão e identidade sonora, embalando a escola com pulsação e alma, e garantindo um rendimento firme mesmo nas nuances mais sutis da melodia. A harmonia geral foi ponto alto: apesar de momentos de desafio em partes específicas, o conjunto manteve o samba vivo e vibrante do início ao fim.

A evolução das alas foi uma surpresa positiva: com liberdade e alegria contagiantes, os componentes desfilaram como comunidade viva, sem rigidez, preenchendo a pista com espontaneidade e sentimento — e sem perder a estrutura necessária para um desfile coerente.

Mangueira mostra que, mesmo fora dos holofotes da Sapucaí, o samba respira forte. A expectativa cresce: o que foi vislumbrado na Cidade do Samba agora acena para um desfile de 2026 cheio de alma, precisão e coração.