A despedida que vira novo capítulo: Maria Mariá deixa o posto de rainha da bateria da Imperatriz
Foto: Eduardo Hollanda/Rio Carnaval
Um ciclo que encontra seu fim
Após três carnavais de batidas firmes e vozes afinadas, Maria Mariá anunciou sua saída do posto de rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense. A escola reconhece a entrega da sambista que representou com orgulho a comunidade de Ramos e reafirmou sua história com o vermelho e branco.
Do morro à coroa, da bateria ao olhar
Oriunda da ala de passistas e criada no Complexo do Alemão, Maria Mariá viveu cada passo ao som da bateria Swing da Leopoldina como quem carrega herança. No posto, vestiu mais que fantasias: vestiu vontade, identidade e pertencimento. O anúncio de sua saída chegou com emoção — não como adeus ao samba, mas como passagem de nota, um eco de novo horizonte.
A escola que agradece e segue
A Imperatriz, em nota oficial, louvou a sambista por esses três anos de reinado e deixou claro que Maria Mariá seguirá ligada à escola em novas funções. O gesto reafirma o valor da comunidade e a continuidade da festa — pois o samba não se encerra nas trocas: ele se transforma, se reinventa e mantém o compasso.
O próximo passo da avenida
Com o posto vago e o carnaval de 2026 respirando nos bastidores, a Imperatriz abre espaço para uma nova figura assumir a liderança da bateria — e para a comunidade assistir ao ciclo que fecha e ao que começa. A despedida vira combustível para o desfile que está por vir.

