Paulo Barros opta por projetos fora da Sapucaí e fica sem escola para o Carnaval 2026
O carnavalesco, ícone da folia carioca, muda o foco e dedica-se a iniciativas culturais fora dos desfiles tradicionais
Paulo Barros, que há mais de duas décadas marcou presença no topo do carnaval carioca, decidiu dar um passo diferente neste ciclo: sem comando de escola para o desfile de 2026, ele anunciou sua dedicação a projetos culturais fora da avenida. Em entrevista recente, revelou que está envolvido com duas iniciativas no município de Maricá: a construção de um monumento em homenagem a Darcy Ribeiro e a criação de um Centro Brasileiro das Artes, voltado à produção cultural, exposições e intervenções urbanas.
A mudança de rota representa para Barros uma nova fase em sua carreira. Ele admitiu que “muda um pouco de área e está passando por nova fase”, valorizando o fato de poder atuar com liberdade criativa fora da pressão dos desfiles. A decisão também reflete a realidade do mercado do carnaval: segundo especialistas, o carnavalesco passou por um momento em que as escolas deixaram de alavancar sua contratação como antes, abrindo caminho para esse tipo de transição.
Para o público e para o universo das escolas de samba, a saída de Paulo Barros do rol dos carnavalescos ativos no Grupo Especial mexe com percepções de estilo e referencial. Barros construiu um legado de desfiles ousados, efeitos visuais e espetáculos impactantes, e agora essa escolha abre espaço para que novas vozes e estéticas se afirmem.
