18 de novembro de 2025
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Imperatriz Leopoldinense pisa forte em Ramos e mostra alma de campeã rumo ao Carnaval 2026

Na Rua Euclides Faria, a escola da Leopoldina transformou o ensaio de rua em celebração coletiva, com canto vibrante, disciplina técnica e uma comunidade que empurra a escola para o topo.

A Imperatriz Leopoldinense tomou Ramos de assalto com um ensaio que reuniu precisão, entrega e um orgulho que pulsa no asfalto. Sob o comando firme de Pitty de Menezes, o canto comunitário ecoou como se dissesse ao bairro inteiro que o Carnaval 2026 já começou. A escola avançou com segurança, alas concentradas, harmonia forte e uma vibração que só nasce quando comunidade e escola caminham no mesmo compasso.

O enredo “Camaleônico”, criado por Leandro Vieira em homenagem a Ney Matogrosso, já demonstra seu impacto antes mesmo de chegar à Sapucaí. A estética ousada promete multiplicidade, mudança e energia, e essa atmosfera já se sente no ensaio. A Imperatriz desfilou leve, mas intensa; elegante, mas firme; com a sensação clara de que cada passo é construção de uma narrativa maior.

A Rua Euclides Faria virou passarela e pulmão. A bateria impulsionou o cortejo com cadência afiada, enquanto a comunidade cantou com a alma — em volume, em emoção e em pertencimento. Era nítido que o ensaio não era apenas treino: era afirmação. A escola mostrou organização, presença cênica e um clima de confiança que ressoa como aviso às concorrentes.

O que se viu em Ramos foi uma Imperatriz convicta, embalada por sua gente e impulsionada por um projeto artístico que mistura ousadia e raiz. Se o ensaio é prenúncio do desfile, a Leopoldina já deixa no ar a sensação de que está pronta para disputar cada palmo de avenida com brilho, técnica e verdade.