Portela emociona em noite de gala e eleva pré-Carnaval com homenagem ao saudoso Gilsinho

A Portela fez a Cidade do Samba pulsar como nunca — voz, corpo e saudade se encontraram num desfile intenso, vibrante e cheio de alma. A comissão de frente trouxe uma coreografia carregada de simbolismo: exus e mães de santo dançaram com força, preparando o solo para o grande momento de reverência. Quando surgiu a bandeira com o rosto de Gilsinho, o silêncio se quebrou em coral, e o público explodiu em emoção, como se aquela lembrança acendesse de novo a chama da história.

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marlon Lamar e Squel Jorgea, dançou com elegância e sintonia — presença segura, passos marcados, honra ao passado e olhar no futuro. A bateria, comandada por Vitinho, encontrou o compasso perfeito, arrancando aplausos com batidas certeiras e bossas contagiantes que levantaram a arquibancada. A comunidade cantou com força, abraçando o samba-enredo e fazendo da noite uma celebração profunda de fé, memória e pertença.

Esse minidesfile reafirmou que a Portela não chega apenas para desfilar — chega para emocionar, honrar raízes, renovar forças, e desenhar no ar a certeza de que o samba vive na alma de quem o carrega.