“Enredo cultural e potente” — Antônio Gonzaga assume a Acadêmicos do Grande Rio e prepara choque de cultura para 2026
O retorno com responsabilidade
Antônio Gonzaga retorna à Grande Rio, escola da qual guarda um afeto especial, e assume o desafio com olhos firmes e criatividade aguçada. Para ele, o Carnaval de 2026 representa mais do que desfile: é possibilidade de reafirmar identidade, elevar a comunidade e provocar impacto cultural. O enredo em construção carrega essa ambição, e Gonzaga não esconde: “é um novo momento da minha vivência como carnavalesco”.
Um enredo que respira povo e cultura
Desde o primeiro rascunho, o tema da escola foi pensado para ser “cultural e potente” — não apenas bonita apresentação, mas voz, presença, força viva. A escolha reflete um mergulho na cultura pop nordestina, no manguebeat, na periferia que pulsa e produz. A escola prepara-se para levar à avenida mais do que fantasia: vai levar história, vai levar corpo, vai levar som direto do povo.
Expectativa e músculo para a avenida
Na quadra de ensaios e nos bastidores, ouve-se o burburinho: componentes, comunitários, segmentos atentos à direção que se instaura. A escola quer manter o nível do trabalho das últimas edições — e Gonzaga assume isso como meta. O desfile ainda está longe, mas o passo já foi dado. A Grande Rio prepara-se para “dar mais um banho de cultura na avenida”, como ele mesmo afirmou, e a comunidade vibra.
O samba que vai predispor vitória
Se o enredo se firma e a execução acompanha, a Grande Rio coloca-se como protagonista para 2026. O samba vai cantar, a ala vai dançar, a alegoria vai rodopiar — e a potência do tema vai encontrar palco. O que está em jogo não é apenas ponto ou apuração: é voz de escola, voz de povo, voz que ecoa além do samba-enredo. E a avenida vai ouvir.

