União de rock e samba: Mocidade Independente de Padre Miguel celebra o legado de Rita Lee na gravação oficial do samba-enredo
A batida que une mundos
No Estúdio Century, o samba-enredo da Mocidade para o Carnaval 2026 ganhou vida e ganhou alma. Em homenagens à Rita Lee — artista que rompeu barreiras entre rock, feminismo e cultura pop brasileira — integrantes da escola celebraram o momento como ritual de liberdade. A gravação foi mais que técnica: foi encontro de gerações, batida, respeito e festa.
Vozes da comunidade cantarolando a liberdade
Músicos, ritmistas, intérpretes e segmentos da escola deram o recado: esse samba vai além de notas. Ele fala de coragem, de expressão, de quem canta “eu nasci pra brilhar” e entende que o palco pode ser o morro, a cidade ou a Sapucaí. O legado de Rita Lee — mulher, artista, símbolo — se transformou em refrão que ecoa por cima da tarol, do repique, da paixão que move a Verde e Branca.
Gravando história, antecipando desfile
Quando a gravação encerrou, não era o fim: era o prenúncio do desfile. O som oficial agora circula na quadra, vai na comunidade, entra na alma de quem desfila. A Mocidade fez mais do que gravar um samba: projetou sua identidade na avenida. O verde-mar e branco se prepara para cantar liberdade, e o samba fica pronto para pulsar.
O que vem por aí
Quando fevereiro for abril de alegria e a Sapucaí se abrir para o mundo, a Mocidade não estará apenas apresentando um enredo: estará celebrando uma mulher que transformou som em manifesto. A escola traz o rock para o samba, a irreverência para o rito, a festa para a história. E todo o compasso dessa gravação vai se refletir na passarela mais famosa do planeta.

