Equilíbrio na Tijuca!
Equilíbrio na Tijuca: Totonho e Júlio Alves se destacam na última eliminatória
Parcerias de Sereno e de Eduardo Medrado também se destacaram em mais um dia de disputa!
Parceria de Márcio André: A primeira parceria da noite trouxe uma equipe formidável de compositores, incluindo Márcio André, Igor Federal, Daniel Katar, Bello, Diogo Nogueira e Igor Leal. O palco foi habilmente conduzido pelo intérprete da União da Ilha, Nêgo. A torcida marcou uma presença notável, trazendo balões e bandeiras. Eles entoaram o samba com grande entusiasmo, principalmente o refrão, antes mesmo do início da apresentação, e continuaram a cantar o refrão principal após o término. A primeira parte do samba, com sua melodia distinta, destacou-se como um dos momentos mais marcantes da apresentação, evidenciando os belos padrões melódicos que essa seção inicial possuía. A segunda parte teve um impacto um pouco menor na plateia, não conseguindo contagiar tanto. No entanto, o refrão principal se destacou como o ponto alto, considerando a parte do samba mais cantada pela torcida. Não foi possível perceber os segmentos cantando o samba.
A segunda colaboração de Leandro Gaúcho foi formada por Gustavinho Oliveira, Marcus Lopes, Josemar Manfredini, Aldir Senna e Alexandre Cabeça. Durante a apresentação, a torcida exibiu bandeiras do Brasil e Portugal, assim como balões, e mesmo após o término da performance, os fãs continuaram entoando o refrão de cor. Inicialmente, notou-se que a qualidade sonora deixou a desejar, porém, Emerson Dias esforçou-se em animar a plateia, acompanhado por talentosos cantores de apoio, e conseguiu obter sucesso com o refrão principal. Tanto o diretor de carnaval, Marquinho Marino, quanto o diretor de Harmonia, Fernando Costa, trabalharam arduamente para solucionar o problema de som. O destaque da apresentação foi, sem dúvida, o vibrante refrão principal, que foi entusiasticamente cantado pela torcida. O refrão intermediário provou ser desafiador para o público manter a mesma constância. A melodia na segunda metade do samba, especialmente na parte “Em trovas, sonetos”, novamente se destacou na performance. Algumas integrantes da velha-guarda demonstraram grande entusiasmo ao cantar o samba. Infelizmente, o problema de som prejudicou a parceria, pois o samba tinha potencial para brilhar ainda mais.
A terceira parceria, encabeçada pelos compositores Sereno, Danny da Vila, Jb Oliveira, Camila Lúcio, Deiny e Mano Kleber, trouxe um novo nível de energia para a noite. Diferentemente das primeiras torcidas, esta se entregou completamente ao samba, fazendo com que cada verso ganhasse vida, e quando o refrão principal chegava, a explosão de entusiasmo era contagiante. Após o término da apresentação, a torcida não arrefeceu e continuou entoando o refrão principal com fervor.
Wander Pires, com sua voz magnífica, conduziu o palco com maestria, embora as questões de som tenham sido um desafio para a parceria. A melodia é absolutamente encantadora, e a música tem a vibração necessária para brilhar na avenida. O refrão de cabeça foi interpretado de forma magistral pela galera, e outro ponto alto da apresentação foi a parte inicial do samba com “Orfeu da Conceição, dedilha o fado em sua lira”. A batida é sensacional, não apenas no início, mas ao longo de toda a primeira parte do samba. A construção melódica na segunda metade também é notável.
Para as próximas apresentações, a parceria poderia trazer ainda mais potência para o palco, a fim de acompanhar o talento excepcional de Wander Pires e dos cantores de apoio, Wandinho e Danielli Roxo Trindade. Com esse acréscimo, sua performance já impressionante pode se tornar verdadeiramente inesquecível.
A quarta parceria da noite, liderada por Gilmar L Silva e composta por Mauro Gaguinho de Araruama, Marquinho Bombeiro, Sérgio Pires, Fernando Gogó de Ouro e Pires de Praia Seca, não decepcionou no quesito entusiasmo. Assim como as parcerias anteriores, a torcida compareceu com balões e bandeiras. Serginho do Porto e seus cantores de apoio comandaram o palco com muita habilidade e carisma.
No que diz respeito ao desempenho do samba, ele manteve um ritmo regular, destacando-se especialmente no início do refrão de cabeça e na introdução da música. A primeira parte do samba mostrou uma entrega melódica mais intensa do que na segunda metade. Ao longo dos 20 minutos de apresentação, a energia do samba diminuiu um pouco, e infelizmente, não houve participação ativa dos segmentos presentes na quadra.
A quinta parceria da noite trouxe uma equipe de compositores de peso, incluindo Totonho, Fadico, Marcelo Adnet, Dudu, Gabriel Machado, Rodrigo Alves, além das participações especiais de Cláudio Mattos e Cadu Cardoso. A torcida deu um verdadeiro show do início ao fim. Antes mesmo do início da apresentação, os torcedores já entoavam com entusiasmo o refrão de cabeça, e as bandeiras tremulavam por todos os lados.
A condução do palco foi impecável, com Igor Sorriso, intérprete da Mocidade Alegre, liderando com maestria, e contando com a ajuda de peso de Igor Vianna, intérprete da Unidos de Bangu. A apresentação foi incrivelmente poderosa e contou com alguns momentos memoráveis, como a virada melódica na segunda parte do samba, especialmente na parte dedicada a Portugal. A chamada para o refrão de cabeça, que começa com “Oh Santa! Oh Santa! Fátima vos peço em oração”, foi sem dúvida um dos pontos mais marcantes da parceria. Ambos os refrãos também brilharam intensamente, com destaque para o primeiro, que ecoou nas vozes da torcida e de todos que estavam assistindo.
A penúltima parceria, liderada por Júlio Alves e composta por Cláudio Russo, Jorge Arthur Silas Augusto, Chico Alves e D’Sousa, enfrentou um desafio com uma torcida reduzida, devido a imprevistos que impediram a chegada de muitos torcedores. No entanto, Tinga brilhou no palco, junto com sua equipe de apoio, e manteve o samba em alto nível durante toda a apresentação. A performance foi marcante e apresentou alguns pontos destacados.
Um dos maiores destaques foi a potência do segundo refrão da parceria, considerado um dos melhores de toda a competição. Alguns integrantes da bateria “Pura Cadência” se destacaram ao cantar esse refrão com entusiasmo. O refrão principal também foi bem executado, assim como na semana anterior. As variações melódicas na segunda parte do samba chamaram a atenção, e foi possível notar alguns membros da bateria animados com a passagem do samba. No geral, foi uma apresentação muito sólida e cativante.
A última parceria, liderada por Eduardo Medrado e composta por Kleber Rodrigues, Adolpho Konder, Sandro Nery, André Braga e Luiz Pavarotti, trouxe uma torcida numerosa, que compareceu com muitas bandeiras e demonstrou entusiasmo do começo ao fim. Mesmo após o término da apresentação, a torcida continuou entoando o refrão principal com vigor.
Tem-tem Júnior e Chitão Martins fizeram uma defesa sólida do samba, acompanhados pelos cantores de apoio. Diferentemente da semana anterior, a apresentação desta vez foi excelente do início ao fim. A melodia, que apresentou algumas diferenças, encaixou-se melhor, especialmente na primeira parte do samba. O refrão de cabeça, mais uma vez, se destacou como o grande ponto alto, levantando a plateia com entusiasmo. Apesar da melodia não ser de fácil assimilação, principalmente na segunda parte do samba, foi notável a melhoria no desempenho da parceria.