O Ritmo da Amazônia Invade a Sapucaí: Mulheres Levam o Carimbó para a Bateria da Grande Rio
🌟💃🏻 O batuque da Acadêmicos do Grande Rio vai ganhar um tempero especial neste Carnaval! Quem acompanha os ensaios da escola de Duque de Caxias já percebeu a presença marcante de dois sons inconfundíveis na bateria do mestre Fafá: o curimbó e o maracá. Esses instrumentos tradicionais da cultura amazônica vão dar um toque todo especial ao desfile, aproximando ainda mais o samba das ricas manifestações culturais do Pará.
E o mais incrível? 🎉🎶 Quem comanda esses ritmos na Sapucaí são seis mulheres poderosas! Integrantes do grupo Aturiá, elas vão mostrar a força do protagonismo feminino ao tocar curimbó e maracá em um dos momentos mais emocionantes do desfile.
🔥 Samba e Carimbó: Uma Fusão de Energia e Tradição
O convite para que as musicistas do Aturiá integrassem a bateria veio diretamente do mestre Fafá. Ele conta que, depois de gravarem a trilogia “Pororocas Parawaras”, a conexão entre os ritmos ficou ainda mais evidente.
🎶 “Tem um trecho do samba que diz: ‘É doutrina de santo rodando no meu carimbó’. Não dava para deixar esse momento passar sem trazer a sonoridade autêntica do Pará para dentro da bateria! O convite foi feito, e elas aceitaram com a energia lá em cima!”, comemorou Fafá.
As percussionistas entraram de cabeça na proposta e já estão totalmente integradas ao ritmo pulsante da bateria. A ideia é misturar o som cadenciado do carimbó com a batida intensa do samba, criando uma harmonia sonora que promete arrepiar o público na Sapucaí!
🌿 Do Pará para a Sapucaí: O Sonho de Tocar na Avenida
Para Andréia de Vasconcelos, de 42 anos, fundadora do Aturiá, essa experiência é um sonho se tornando realidade. Paraense de coração e carioca por adoção, Andréia vive no Rio há 18 anos e já compartilhou seu amor pelo carimbó em diversos projetos, incluindo aulas para a comissão de frente do Paraíso do Tuiuti. No entanto, nunca havia tocado dentro de uma bateria de escola de samba.
🎶 “O carimbó tem uma sonoridade mais grave e cadenciada. Tivemos que adaptá-lo à pegada rítmica da bateria para encaixar direitinho. O resultado está ficando lindo!”, revelou Andréia.
Outra grande história dentro desse projeto é a de Amanda Rabelo, 34 anos, que viajou diretamente de Marapanim, no Pará, até o Rio para viver esse momento histórico. Para ela, o carimbó e o samba têm muito mais em comum do que se imagina:
🌿 “Ambos representam a resistência do nosso povo! O carimbó carrega mais de 200 anos de história e luta para manter sua tradição viva. Trazê-lo para a Sapucaí é uma forma de conectar culturas irmãs e exaltar nossas raízes!”, afirmou Amanda, emocionada.
🔮 Samba no Sangue: A Conexão Carioca-Pará
E não são apenas mulheres paraenses que fazem parte dessa história! Três das seis percussionistas do Aturiá são cariocas e têm uma relação especial com o carimbó. Uma delas é Panmella de Jesus, de 33 anos, que descobriu recentemente uma conexão ainda mais profunda com o ritmo: sua bisavó foi ritmista da lendária escola de samba paraense Deixa Falar.
🎶 “Cresci no samba, sempre desfilei na ala das baianinhas e das crianças, mas nunca imaginei que um dia estaria dentro da bateria! Quando fui convidada para tocar, senti que isso ia muito além de mim. É sobre uma linhagem de mulheres que sempre carregaram essa cultura no coração!”, compartilhou Panmella.
🎉 Um Momento Histórico na Sapucaí
Com esse time de mulheres incríveis e talentosas, a Grande Rio está pronta para proporcionar um momento histórico no desfile! A mistura do carimbó com a batida do samba promete emocionar e arrepiar o público, celebrando a cultura popular brasileira em sua mais pura essência.
💥 “O público pode esperar um verdadeiro encontro de energias na Sapucaí! O samba e o carimbó vão se fundir de um jeito que nunca foi visto antes. Vai ser emocionante!”, finalizou o mestre Fafá.
Agora é só esperar o grande dia para sentir toda essa força e ancestralidade pulsando na avenida! 🌈🎶💃🏻🕺
