Dr. Léo propõe nova era na Portela: “Pensar como empresa, pulsar como cultura”
O candidato à presidência da escola combina governança estruturada com alma comunitária para reposicionar a Azul-e-Branca
Na corda que une tradição e futuro, Dr. Léo apresenta uma agenda de renovação para a Portela que vai além do palco da Sapucaí: é uma proposta de gestão para uma escola-instituição. O eixo central é claro — adotar o rigor de “pensar como empresa” em todos os processos administrativos, mas sem abdicar da essência do samba, que ele define como “pulsar como cultura”.
Para Dr. Léo, a crise da Portela não é apenas artística, mas estrutural: burocracia mal resolvida, estrutura dispersa e a sensação de que o coração da escola perdeu o compasso. Sua proposta prevê três frentes prioritárias: transparência orçamentária, fortalecimento da base comunitária e valorização dos segmentos com foco em resultados sustentáveis. Ele destaca que a escola precisa reafirmar seu papel enquanto símbolo da cultura popular, mas com mecanismos que garantam eficiência e participação.
No discurso, o futuro candidato evoca o legado da Portela: a história azul e branca, os ritmistas, componentes, dietas, fantasias, o samba-hino que marca gerações. Mas ressalta que “amar o passado” não basta — é necessário “transformar o presente”. A visão de gestão combina planejamento de longo prazo, uso de tecnologia para integração da comunidade e formas de captação de recursos que ultrapassem o tradicional modelo carnavalesco.
A mensagem que fica é de recomeço com raízes. Dr. Léo não propõe reinventar a Portela; propõe fazê-la voltar a vibrar por dentro, a pulsar com unidade e missão renovada. O desafio está lançado: alinhar administração e arte. E na avenida, a torcida vai querer ver não apenas o desfile, mas o reflexo dessa gestão no brilho da escola.

