8 de fevereiro de 2025
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Mayara Lima representa resistência da comunidade LGBTQIAPN+ e faz performance com bateria em ensaio técnico deste sábado (01)

A rainha de bateria do Paraíso do Tuiuti 👑, Mayara Lima, encantou a Sapucaí neste sábado (01) com uma performance deslumbrante ✨ à frente da bateria Super Som 🥁 em homenagem à comunidade LGBTQIAPN+ 🏳️‍🌈. A beldade investiu em uma fantasia cravejada de cristais 💎 nas cores da bandeira LGBTQIAPN+, enquanto cada um dos integrantes da ala de chocalhos escolheu uma cor para representar a diversidade 🌈 e a luta pela igualdade ✊.

Em frente ao setor um, a rainha distribuiu leques com as cores da bandeira 🪭 e chamou o público para sambar 💃. “‘Quem tem medo de Xica Manicongo?’ é acima de tudo uma celebração às travestis que existem e resistem 💪 apesar do preconceito racial, social e de gênero. Por isso, me visto do brilho ✨ que emana da vida de todas as Xicas que se levantam diante das armadilhas do patriarcado. Das Xicas que nasceram para encantar o mundo com o seu talento, leveza e bom humor 😍. Xicas que brilham por serem Xicas, por ousarem ser exatamente o que são”, afirmou Mayara.

Neste Carnaval 🎭, o Paraíso do Tuiuti levará para a Avenida o enredo “Quem tem medo de Xica Manicongo?” 🎶. Considerada a primeira travesti não indígena do Brasil 🇧🇷, Xica foi trazida do Congo 🌍 para ser escravizada em Salvador no século 16 e se recusava a vestir trajes ligados ao imaginário do guarda-roupa masculino da época. Documentada como um homem homossexual 🏳️‍🌈, a africana teve sua história relida e foi classificada como travesti apenas na década de 2000. Desde então, Manicongo foi abraçada pela comunidade de travestis e transexuais como símbolo de resistência ✊.

Créditos: Vitor Melo/Rio Carnaval